03/04/2011 23:49
Por. Alessandro Barreta Garcia
Em Esparta, a pederastia era o caminho pedagógico e a homossexualidade se caracterizava como uma técnica militar para melhor formação do soldado.
A atração efetiva entre homens parece-se uma constante das sociedades guerreiras, nas quais um grupo de homens tende a encerrar-se em si mesmo. A exclusão material das mulheres e o total retraimento destas acarretam, sempre, uma ofensiva do amor masculino: (MARROU, 1990, p. 53).
Conforme Marrou (1990), Sócrates defendia os pares entre homens, estes que eram direcionados ao heroísmo e a coragem. Nesse caso, presume-se que além de uma formação dos pares, a Educação por meio de um mestre, de um preceptor, também era parte integrante do homossexualismo.
... o desejo, no mais velho, de afirmar-se aos olhos de seu amado, de brilhar diante dele, e o desejo simétrico, no mais moço, de mostrar-se digno de seu amante, só lograram reforçar, num e noutro, este amor da glória que todo espírito agonístico exaltava por toda parte: a ligação amorosa é o terreno de escolha em que se depara uma generosa emulação (MARROU, 1990, p. 55).
Na Educação da criança, tanto em Esparta como em Atenas, é atribuída aos cuidados das mães, pelo menos até os sete anos, após isso, a Educação ficaria a cargo do militarismo espartano, ou do pedagogo ateniense.