Médici – A Verdadeira História

06/11/2011 11:53

     Os desavisados não sabem, mas foi lançado em várias capitais do Brasil, de forma modesta, sem a divulgação merecida da grande imprensa, o livro “Médici – a Verdadeira História”, do autor Gen. Agnaldo Del Nero Augusto.

     O General possui uma multidão de admiradores, e legou - nos a obra “A Grande Mentira”, imparcial e lúcido relato sobre as três tentativas de tomada do poder pela subversão aos serviços da Internacional Comunista.

     Mas não vamos falar do Livro, que deveria enriquecer a biblioteca dos que amam as boas obras e as imparciais pesquisas. Vamos falar sobre um comentário sobre a obra.

     Trata - se das considerações emitidas por um amigo comum, nosso e do falecido Gen. Del Nero, o Gen. Paulo Chagas, que denominou o seu ponto de vista sobre o livro, de “Dever Cidadão”.

     Nos comentários, como naquele jornal do RJ que vertia sangue de tanto abordar a criminalidade na cidade maravilhosa, o inspirado amigo verte constrangimento, vergonha, angústia, revolta, e nós ao lermos suas palavras, literalmente, engolimos em seco e lamentamos.

     Impossível manter a passividade e não ser atingido por palavras tão contundentes. Alguns, por julgarem que elas não os atingem, repelem a pecha de covardes, de coniventes, e não se envergonham, não se constrangem e não se revoltam.

     Contudo, às vezes não basta ser contra a patifaria, e calar - se julgando que se a sua consciência está em paz, tudo está bem. Crasso engano, não está.

      Outros, não lerão, e se lerem, não ligarão, mas muitos, caso meditem sobre o que lerem levarão uma chacoalhada na consciência, na vergonha, no pudor e na sua omissão em cumprir o seu dever de cidadão.

     Nas considerações do analista, além de serem ressaltados no Livro, a personalidade forte, a honestidade de propósitos e a desambição pessoal do Presidente Médici, que recebeu o cargo supremo da Nação como uma missão a ser cumprida, o comentarista vai mais além, e assinala que o Livro mostra como líderes de hoje estão entre os que ontem praticaram toda sorte de crimes.

     E o comentarista, após a leitura da obra, confessa que se envergonhou diante da coragem dos que nos antecederam e lutaram, e se revolta pela injustiça sacramentada pelo desgoverno, que tripudia sobre a memória dos repressores do terrorismo de antanho.

     E se revolta contra a canalha que assomou ao poder, à custa de promessas e engodos. E se angustia pela inércia das instituições que canhestramente abrem mão de suas tradições para dizer amém às mais espúrias ações.

     E se constrange pelo passado esquecido, pela falta de memória, pelo abandono dos que cumpriram o seu dever, que não amealharam riquezas, nem bens, mas foram crucificados pelo solerte domínio dos subversivos, e pela conivência e passividade vergonhosa da sociedade e das suas instituições.

     Finalmente, reporta - se à disciplina militar, biombo para emudecimentos pretensamente justificáveis, que permitiram a distorção da verdade e o implacável trucidamento de abnegados cidadãos e, por via das consequências, o enfraquecimento de tradicionais instituições.

     Sim, meus amigos, o comentário foi direto, verdadeiro, indignado e merece ser lido e assimilado como um pontapé na nossa vergonhosa passividade.

     Bom, quem não leu o “Dever Cidadão” está perdendo uma aula de verdade nua e crua, mas ainda está em tempo: visite o site do Grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma, cujo Patrono é o ínclito Gen. Médici) www.ternuma.com.br, ou abra o anexo, e divirta – se ou chore diante da triste realidade.

Brasília, DF, 05 de Novembro de 2011.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira