O construtivismo e a incompetência escolar
08/09/2013 23:47
Palavras-chave:
construtivismo | Colóquio com Alessandro Barreta Garcia | Colóquio | Alessandro Garcia | Alessandro Barreta
Publicado em setembro 6, 2013 | Comentários desativados
Alessandro Barreta Garcia
Segundo Sebra e Dias (2011), o construtivismo endossa uma educação pela incompetência. Para estas autoras este movimento educacional é um dos principais responsáveis pelos baixos níveis educacionais nos testes internacionais. Destacam ainda que o movimento construtivista é rejeitado pelos principais países no mundo.
Uma frase muito usada pelos construtivistas é “ninguém ensina ninguém, o aluno constrói o seu próprio conhecimento”. Dito isto, Oliveira (2002) observa que estes termos se aplicam no universo comum entre os construtivistas, e nesse sentido se apresentam como uma verdade indubitável.
Dessa frase acima fica evidente a pretensão ilógica do construtivismo, pois só é possível ensinar aquilo que dominamos, sabemos, apreendemos, de forma que só ensinamos aquilo que a – priori sabemos. Essas são as referências, as bases sólidas do conhecimento. Negar este fato é negar a própria existência humana. Negar a filosofia e toda a teoria do conhecimento. Negar a história do conhecimento.
A tal construção do sentido nega o que Carvalho (2012) já preconiza. Em Oliveira (2002) identificamos que o construtivismo afasta-se radicalmente do imutável:
Os demais níveis de organização da linguagem que subjazem à semântica – tais como o nível fonológico, ortográfico, morfológico, sintático – simplesmente não seriam considerados importantes. Mas, aparentemente, não se trata de mera questão de ênfase ou apenas de dúvida metodológica (OLIVEIRA, 2002, p. 10).